
BCE corta as taxas de juro pela 8.ª vez consecutiva: Qual o impacto?
O Banco Central Europeu (BCE) anunciou um corte de 25 pontos-base nas suas três taxas diretoras, fixando-as em 2,00 %, 2,15 % e 2,40 %. Esta decisão, tomada quase “unanimemente” pelo Conselho de Governadores, visa sustentar a recente trajetória de queda da inflação, ao mesmo tempo que atenua custos de crédito para empresas e famílias.
BCE corta as taxas de juro pela 8.ª vez consecutiva em 25 pontos base
O Banco Central Europeu (BCE) decidiu cortar as suas taxas diretoras em 25 pontos base este mês de junho, segundo se lê no Notícias ao Minuto. Esta é já a oitava redução consecutiva, refletindo a confiança da instituição na trajetória descendente da inflação na zona euro.
As taxas passam a ser:
- Taxa de juro aplicável à facilidade permanente de depósito - 2,00%;
- Taxa de juro das operações principais de refinanciamento - 2,15%;
- E taxa de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez - 2,40%.
Porque continua o BCE a descer os juros?
Desde o pico da inflação em 2022, o BCE tem vindo a ajustar a política monetária gradualmente. A inflação está a abrandar de forma sustentada, aproximando-se do objetivo de 2%.

Christine Lagarde, presidente do BCE, reforçou que esta descida tem por base os dados económicos e que a instituição continuará a avaliar “reunião a reunião” se há condições para novas reduções.
Impacto nas famílias e empresas
Com esta nova descida, os efeitos podem fazer-se sentir em várias frentes:
- Crédito habitação: As prestações de créditos com taxa variável (como os indexados à Euribor) podem continuar a aliviar;
- Crédito ao consumo e empresarial: As taxas de juro mais baixas tornam o financiamento mais acessível;
- Poupança: Os rendimentos de produtos como depósitos a prazo podem sofrer quedas adicionais.
Como reage a economia?
O BCE reconhece que a atividade económica na zona euro permanece moderada, mas estável. A política monetária mais branda visa estimular o investimento, apoiar o consumo e reforçar a confiança no setor financeiro.
No entanto, o banco central sublinha que ainda há incertezas e que manterá uma postura prudente face a novos desenvolvimentos - tanto internos como externos.
O que esperar daqui para a frente?
A expectativa dos analistas é de que o BCE possa estar a caminhar para o fim do ciclo de descidas, mas tudo dependerá da evolução da inflação e da economia global.
Christine Lagarde frisou que "as próximas decisões serão baseadas nos dados", o que deixa em aberto tanto a possibilidade de novas reduções como uma pausa técnica.
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